Vou partilhar uma opinião que ninguém pediu. Mas que é minha. Ao contrário da grande maioria das opiniões que vejo (re-pe-ti-da-men-te...) partilhadas nas redes sociais. Muitas pessoas - a maioria, infelizmente - aparentam já não ter opiniões próprias. Partilham as dos outros (e citam, e fazem suas aquelas palavras, e aparentam opinar mas com base em opiniões já publicadas algures... aliás, em sintonia com essas opiniões). E isso - na minha opinião (lá está; minha) - é... poucochinho, é pequenino. E denota, das duas uma, preguiça em pensar pela própria cabeça ou a assunção à partida de que aquilo que se pensa será sempre mais fraquinho do que aquilo que os outros pensarão/dirão sobre o que quer que seja. A força de um indivíduo ou de um povo não se mede só em decibéis medidos numa manifestação de rua mas sim também - e sobretudo, digo eu - na capacidade de pensar e na seriedade com que se encara esse ato de liberdade, que cada vez menos põem em prática.
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