quinta-feira, janeiro 08, 2015

A Li(mite)berdade de Expressão




Já o tinha sentido ontem, voltei a senti-lo esta manhã e voltei a sentir ao fim da tarde, por aqui. Há quem "apanhe a onda" na carreirinha e tente justificar que devia haver limites à liberdade de expressão na escrita (jornalística), nas artes (a banda desenhada, por exemplo) e até nas atitudes que optamos ter ou opiniões pessoais que emitimos. É curioso que estas opiniões (ditas/escritas livremente por aqui, nas redes sociais) venham sobretudo de católicos. Há que lembrar que existem limites que podem colocar-se à liberdade de expressão. Dois, até. O limite do bom senso (que depende de cada um) e o da lei judicial (que - embora dependa de país para país - determina e penaliza, por exemplo, o que é calúnia). A Lei de Deus, neste caso, não se aplica (pelo menos a quem não a queira cumprir - e aí entra o livre arbítrio e o bom senso, de que já falei). Tudo o resto são opiniões, que podem ser positivas ou negativas mas que não podem limitar a expressão do ser humano. Recordo que foi a liberdade de expressão (no caso, que não existia) que possibilitou a disseminação da Palavra de Deus. Alguém - para os cristãos, Jesus Cristo - falou diferente, de algo novo, quando todos falavam de outra coisa e não permitiam essa nova Palavra (que, aliás, tentaram aniquilar ANTES de ser proferida). Não percebo a questão da limitação da liberdade de expressão, que todos queremos ter para poder defender aquilo em que acreditamos. Questiono-me (e questiono que defende os limites à liberdade de expressão) se essa ideia aplica-se só àquilo que os outros querem expressar e que não gostamos de ouvir. Haver limites na escrita, na banda desenhada ou até nas atitudes é censura. E censura nenhum de nós defende. Acho eu.