terça-feira, maio 20, 2014

Jornalismo 1.0

Hoje, a manhã foi diferente de todas as outras. Passei-a no infantário da minha filha, numa espécie de "Career Day", em que expliquei (como outros pais dos miúdos da sala dela já fizeram) o que é o meu emprego.

Pude juntar estar com miudagem maravilhosa e poder "ensinar" alguma coisa a alguém (sempre me deu gozo fazer workshops e/ou minipalestras) sobre algo que realmente amo: a comunicação e o jornalismo. Por isso, a manhã passou-se, naturalmente, bem, com muita alegria e pouco profissionalismo a fingir que se estava a exercer... uma profissão; a minha, ser jornalista.

Mas fazê-lo no momento em que menos enamorado me sinto por tudo o que envolve o meu ofício... confesso... custou, custa. Não sei se me custará mais, ainda. A ver vamos.

Acima de tudo, foi bom poder saber e dar notícias que realmente interessam ao público a que as notícias (aquelas notícias) se destinam.

O Rodrigo tem hoje menos um dente do que ontem (caiu ontem à tarde) e a Fada dos Dentes deixou-lhe doces e uma moeda que ele guardou no mealheiro. O David caiu, magoou-se no joelho mas já não dói (boas notícias, portanto). E a Iara foi fazer análises esta manhã e tem um penso rápido no braço, que dói um bocadinho mas ela já sabe que vai passar e que as análises não são coisa má mas sim para prevenir doenças e afins. Neste caso, ao dar a notícia das análises, a Iara recebeu esta (do objectivo da prevenção) em troca. E assim, a brincar, se fez jornalismo a sério, porque o público queria (e exigia) saber o que de novo se passava no seu mundo.

Quão mais simples seria aquilo que eu faço se fosse só isso: reportar o que realmente interessa a quem quer saber o que realmente se passa no (seu) mundo...


Shelf'ie


Encontrei esta imagem por aí na net. Gostei tanto dela que se calhar vou adoptá-la e carinhosamente dar-lhe o fofinho nome de "Gestão de activos segundo as suas capacidades tendo sempre presente como objectivo único o bem maior da empresa e não necessariamente as expectativas pessoais do elementos geridos, que são consideradas apenas em alguns casos, de forma mais ou menos arbitrária". Nota-se muito que gosto de nomes simples?