domingo, setembro 30, 2012

Aconteceu mesmo!
(só que num universo alternativo)

Gosto de pensar que o que se passa por aqui, também acontece noutros mundos, paralelos ao nosso. Isto não é coisa que eu "tire" de ver séries como "Fringe" ou "Twilight Zone". É só mesmo uma vontade imensa minha em ver sempre uma versão alternativa de tudo.

Picado por duas incríveis mentes criativas - Rita Marrafa de Carvalho e Rita Matos - decidi pôr em prática uma ideia que surgiu neste post de Facebook (da RMC) que tomo a liberdade de transcrever:

«A Rita Matos lança a aposta: é hoje que a manifestante Adriana se enrola com o polícia Sérgio no cais das colunas?»

Ah! E como seria uma capa de revista cor-de-rosa sobre o caso, visto que depois do 15 de Setembro, a fama fácil aconteceu logo, principalmente para o lado feminino do "casal" da foto mais emblemática das manifestações desse dia.

O resultado dessa experiência é este.

= = = = = = =

Num universo alternativo...
Garantem as revistas que dois dos protagonistas do 15 de Setembro voltaram a encontrar-se numa manifestação anti-austeridade. Desta vez não há fotos do que se passou (e que pelos vistos foi giro!)... mas isso não demove a imprensa cor-de-rosa, claro!




segunda-feira, setembro 24, 2012

Está decidido!

Há pouco mais de um mês, mesmo antes da apresentação do livro "TESTEMUNHOS DE OURO", escrevi aqui que tinha vontade de escrever um segundo livro sobre o desporto paralímpico mas que não sabia se esse segundo livro alguma vez viria a ser começado, que tinha de pensar muito bem no assunto, para perceber se valeria a pena.

Também escrevi que nunca nada está totalmente terminado e, nesse período de reflexão, dei-me conta de que se me dissesse a mim próprio que não voltaria a escrever "a sério" terminada estaria a minha (curta, quase inexistente) carreira de autor.

Ora... pensei muito bem. E não. Não vou começar um segundo livro sobre o desporto paralímpico - a não ser que haja uma abordagem do Comité Paralímpico nesse sentido (e mesmo assim não será certo que o faça).

Mas, nesse processo de ponderação decidi que sim, que vou começar um segundo livro. Está decidido. Vou mesmo dar início a um novo projeto.

Só uma coisa é certa neste novo desafio. Vai durar exatamente cinco anos. Deverá, portanto, estar terminado nos "idos" de 2017.

Era só isto. Marcar aqui o facto de que tomei esta decisão. Gosto de pôr as coisas por escrito para, de futuro, não ter desculpas de dúvidas e fraquezas. Há folhas em branco para encher de palavras, de vida e de vidas. Ao trabalho!


sexta-feira, setembro 21, 2012

A minha opinião (não) é melhor que a tua!

Vou partilhar uma opinião que ninguém pediu. Mas que é minha. Ao contrário da grande maioria das opiniões que vejo (re-pe-ti-da-men-te...) partilhadas nas redes sociais. Muitas pessoas - a maioria, infelizmente - aparentam já não ter opiniões próprias. Partilham as dos outros (e citam, e fazem suas aquelas palavras, e aparentam opinar mas com base em opiniões já publicadas algures... aliás, em sintonia com essas opiniões). E isso - na minha opinião (lá está; minha) - é... poucochinho, é pequenino. E denota, das duas uma,  preguiça em pensar pela própria cabeça ou a assunção à partida de que aquilo que se pensa será sempre mais fraquinho do que aquilo que os outros pensarão/dirão sobre o que quer que seja. A força de um indivíduo ou de um povo não se mede só em decibéis medidos numa manifestação de rua mas sim também - e sobretudo, digo eu - na capacidade de pensar e na seriedade com que se encara esse ato de liberdade, que cada vez menos põem em prática.

Coisas que se sentem mas só uma imagem pode descrever



(foto de autor desconhecido)

quarta-feira, setembro 19, 2012

Sou (orgulhosamente) um idiota


Tenho ideias. É uma das minhas características. Talvez mesmo a mais forte mas não necessariamente a mais visível aos olhos mundo - normalmente, nós "somos" o que fazemos e o que o mundo acha é que eu sou um tipo que só faz peças de informação.

Gosto de ter ideias e tenho-as tanto quando me esforço por isso como quando, sem esforço, elas me surgem "do nada". Não há uma regra para isso.

E tanto quanto gosto de ter ideias, gosto de me orgulhar delas, de vez em quando.

Esta "letrinha" (cartoon) que fiz para o Webcedário não é - de longe - a melhor que já fiz mas o processo que vai do surgimento da ideia até ao produto final - passando pelo modo como a ideia foi posta em práica - deixa-me profundamente orgulhoso.

Pode não parecer nada de jeito - talvez até nem seja - mas gosto disto que idealizei e tornei real. Um cartoon sobre aquilo que se pensa que eventualmente possa vir a ser uma possibilidade. Ou não. Dependendo de como o Ministro das Finanças acordar no dia em que decidir o que fazer com a malfadada TSU.




sábado, setembro 15, 2012

Paus & Pedras

Tenho receio que seja hoje o dia em que pegamos todos em paus e pedras.

Não tenho nada contra paus ou pedras. Só não gosto do que hoje possam significar.


"Ao fim de semana dorme-se até mais tarde"...



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"Ao fim de semana dorme-se até mais tarde"...

Yeah... Right...

O "mais-do-mesmo" (até no riso) é mau


Hoje passei sensivelmente uma hora a rir. Pus auscultadores, alheei-me do que me rodeava e decidi ver e ouvir algo que sabia que me faria rir. E ri. Com gosto. Sem alarido, nem nada que se parecesse, mas ri-me com gosto. Ri-me, sobretudo, de coisas novas que nunca tinha ouvido, ditas com humor refinado, por vezes, ou simplesmente palerma, noutras. Mas novas, acima de tudo; "frescas", nesse sentido de novidade.

Ao mesmo tempo que ia ouvindo - e rindo - dei-me conta de que conheço pessoas que se riem há vários anos exatamente das mesmas coisas, dos mesmos assuntos, dos mesmos indivíduos. Isso faz-me confusão.

De repente, imaginei que podia dar-se o caso de haver gente - não aquelas pessoas, necessariamente; mas haver gente - que riria hoje a bandeiras despregadas das anedotas das cassetes do Cantiflas dos anos 70 ou 80, como se essas piadas fossem de 2012, "novas a estrear". Ou, pior, como se essas anedotas, contadas todos os anos, na mesma altura do ano e no mesmo sítio, fossem acolhidas pelo mesmo público como se fossem contadas pela primeira vez... todos os anos. Faz-me confusão.

Faz-me confusão que haja pessoas que são "felizes em loop", como se nada de novo lhes fizesse "cócegas" naquela parte do cérebro que permite ao ser humano (sor)rir.

Há uns tempos, perguntei-me a mim próprio - não que eu leve muito a sério as respostas que dou a mim próprio quando me questiono - por que raio, sendo eu pouco adepto de ler livros, até gostava de ler livros... mas só se fossem livros de humor; de autores/humoristas/comediantes estrangeiros, de preferência. (Gosto que continuo a cultivar, com alguma "religiosidade", de resto.) A resposta que dei a mim próprio estava nas páginas desses mesmos livros. O humor que ali estava era-me novo, diferente de tudo o que via, ouvia e lia diariamente. E o facto de serem visões do mundo, bem dispostas, de pessoas que me são longínquas - em tudo, até na distância geográfica - conferia um muito razoável grau de certeza na "frescura" àquele "material". Bom... a não ser que um pseudo-humorista-chico-esperto por cá já se tivesse apoderado de piadas feitas por um estrangeiro para o usar em Portugal como sendo material original seu... Oh wait... há uns quantos que o fazem... Sim, eu topei; e topo, quando acontece.

Atenção: eu também me rio de coisas que já ouvi. E também me rio daquela história mesmo, mesmo, mesmo muito boa, sempre que alguém com jeito para a contar a conta. E rio-me com gosto dessa mesma história, dessa mesma anedota, desse mesmo assunto, desses mesmos indivíduos. Não faço é disso a regra do meu sentido de humor.

Já agora, eu, que para além de rir gosto de (tentar) fazer rir as pessoas, tenho dificuldade em voltar a piadas que já contei, a não ser que faça muito sentido lá voltar. E se me desse conta de que todos os anos me ocorria dizer aquilo, da mesma forma, para as mesmas pessoas, também me faria confusão. Por isso evito. E tento criar. Mesmo que não crie bem, tento. A tentativa e erro (muito embora uma piada falhada, sem o riso salvador, do outro lado da conversação, seja atroz) também faz parte do processo humorístico. Acho eu, que não sou humorista. O "mais-do-mesmo" é que não. É sempre mau, em tudo na vida. Até no riso é mau.

sexta-feira, setembro 14, 2012

Any given (fri)day

Os miúdos regressam às escolas para o 1º dia de aulas. O país está na miséria. A notícia de Desporto mais importante é, obviamente, um "caso" (o eventual castigo a um jogador que deu um encontrão num árbitro). Ah... E cheira a incêndio. Pronto. É um dia normal em Portugal.

quarta-feira, setembro 12, 2012

Zombie



Não há nada pior para mim que senti-me um zombie. Logo eu, que até gosto de livros, séries e filmes sobre zombies... não gosto nada de me sentir uma espécie de morto-vivo, entre duas condições, de por um lado ter de estar ativo e, por outro, ter pouca (ou nenhuma) vontade ou possibilidade de avançar para onde quer que seja.

Não sou o único - sei bem - mas pelos outros custa-me falar, se é que alguma vez poderei falar por mais alguém para além de mim.

Sinto-me um zombie e não há grande coisa a fazer, sem ser esperar. Ou seja, pouco mais posso ser agora que não... ser um zombie. E esse tempo perdido, entre o céu e o inferno - naquilo a que se chama "ter os pés bem assentes na terra" - é de uma crueldade imensa. É de uma inutilidade atroz.

Não se é, não se faz, aquilo que se quer e gosta. É-se, faz-se, aquilo que é possível... e curiosamente também o impossível. Porque os tempos assim o exigem; que sejamos aquilo não somos, que façamos aquilo que é impossível sermos (só) nós a fazer. Para nós próprios - que nos conhecemos melhor que ninguém - somos hoje uma ínfima parte do que somos de verdade ou do que poderíamos ser. Para os outros - que mal nos conhecem - somos no mínimo dez vezes mais do que aquilo que parecemos. Mas não em valor. Em espaço. Parecemos estar sempre "a mais", onde quer que seja. Um armazém quase vazio de gente (hoje em dia as pessoas são mercadoria, pura) é sempre visto como estando a abarrotar do chão ao teto... e ai de quem esteja mais perto da porta - nem que seja o porteiro, essencial para controlar as entradas e saídas! Esse será sempre o mais forte candidato a ser o próximo a "contribuir para o bem de todos", sem (poder) olhar ao seu.

É por isto que eu espero. É por isso que eu sou um zombie. Porque nada mais posso fazer ou ser. Estou vivo e "morto", em simultâneo.


sexta-feira, setembro 07, 2012

Balanças, pesos e medidas...
(ou simplesmente... "Nojo!")


Há 8 dias, uma "vip" como que "abriu o coração" e deu uma entrevista emocionada sobre um incêndio que destruiu uma divisão de um apartamento de luxo, queixando-se de que a filha de 6 anos "perdeu tudo". Na mesma revista, uma semana depois, surge a fazer "compras" (patrocinadas) de roupa para a criança. E pronto. De um infortúnio se fez uma (dupla) oportunidade de negócio. Que pena não haver assim tantas marcas dispostas a "ajudar" desta forma tão altruísta as pessoas (crianças e adultos) "não-vips" que não moram em condomínios de luxo e que realmente estão a perder tudo nos incêndios em Portugal...

segunda-feira, agosto 27, 2012

Voltar...

Fui "ali" e agora volto. Fui completamente esgotado e quase "clinicamente louco", para uma "cura" de repouso, quase nulidade de raciocínio lógico e dieta à base de grelhados de frango e carne de porco na brasa, feitos por mim. Pelo meio tornei-me "Autor" (seja lá o que isso for), coisa que nunca antes fui mas que me fui "fazendo" nos últimos quatro anos. Fiz cerca de 1600km de estrada, entre viagens de puro lazer, compras, trabalho... de manhã, de tarde, de noite e até madrugada dentro. Andar "à solta", criar e fazer aquilo que apetece, falar e rir como bem se entende, sem limitações nem preocupações com isto e aquilo é uma utopia, bem sei, mas é uma utopia boa de se ter. Enganamo-nos durante uma semana, duas ou três (como foi o meu caso, agora), pensando que podíamos viver assim o resto da vida, todos os 365 (ou 366) dias do ano. Mas depois... há que voltar.

Enfim.

Volto melhor, "clinicamente". Mas não só; também volto mais completo a nível pessoal e profissional. Espero que nada disso jogue contra mim. Normalmente joga, curiosamente. Volto agora. Seja o que Deus quiser.

terça-feira, agosto 21, 2012

"Parir um filho"... feito!


O livro "Testemunhos de Ouro" - que assino [e que tem fotografia de Júlio Barulho] - sobre os atletas paralímpicos de Portugal já está online!




O lançamento oficial vai acontecer esta quarta-feira, no Hotel Dom Pedro, em Lisboa, pelas 19:00, imediatamente antes do jantar de apresentação da Missão Paralímpica para Londres 2012.

Ficará disponível, a partir desse momento para download - gratuito! - no site do Comité paralímpico de Portugal, em www.comiteparalimpicoportugal.pt.

No entanto, como autor e sendo que o livro terá apenas publicação online (e não em papel), decidi que o download - gratuito!, relembro - ficará disponível, desde já, na minha página [www.marcoantonio.pt] ou, diretamente, aqui -> http://testemunhosouro.mediasmile.net/index.html.

Depois, é só seguir as instruções.

;-)

Espero que quem faça o download... goste. 

segunda-feira, agosto 20, 2012

Nunca nada está totalmente terminado...


Há uma sensação estranha sempre que (parece que) terminamos alguma coisa. Seja o que for... uma relação amorosa ou até um copo de leite fresco que acabamos de beber. Da relação que finda, por exemplo, fica sempre alguma saudade ou ressabiamento que por uns tempos nos hão de tolher o sorriso da cara. No copo (aparentemente) vazio ficará sempre aquela última gotinha, branca, lá no fundo, a gozar connosco, feliz por não ter tido o destino do resto do líquido que "ainda agora" por ali estava a pesar-lhe em cima. (Mal sabe ela que o que se segue é um fim de vida trágico, por afogamento, num qualquer cano de lava-loiça...)

A verdade é que nunca nada está totalmente terminado. Haverá sempre algo que poderia ter sido mais bem feito... ou simplesmente feito. E que não foi.

Sinto isso sempre que "fecho" um texto importante, que o envio para ser publicado ou que o leio para uma peça de televisão. Uma vez mostrado ao público... não há nada a fazer. Está "oficialmente" terminado. Mas aquela coisa ali... porra... podia ter ficado bem melhor. Até posso fazer uma nova versão. Mas o público já (ou)viu aquela que deveria ter sido a única versão. 

Terminei o livro que me levou quatro anos a fazer, desde a proposta da ideia até ao envio dos ficheiros PDF para publicação. Na última das últimas revisões estive a alterar coisas. E mais alterava, se não me contivesse e me obrigasse a "deixar ir" uma ou outra coisa que a mim me parecia menos bem mas que sei que aos outros parecerá tão bem "assim" quanto "assado".

Foi um processo penoso, cheio de erros da minha parte (nota mental: para escrever um livro, há que ser regrado, escrever regularmente e com método, para não perder o fio à meada nem prolongar 'deadlines' ad eternum!) e de quem tutelou (ou deveria ter tutelado) o trabalho. Mas foi também uma oportunidade de aprender. E tanto que eu aprendi! Desde perceber que uma boa ideia e uma boa intenção são sempre valiosas até ao facto de poder descobrir perfeição na imperfeição, ou seja, que os ditos "normais" (nós, sem deficiência) nada têm de melhor do que os homens e mulheres que nascem... "diferentes" ou, por um acaso da vida, "diferentes" de nós ficam. São eles que deveriam ser o nosso bom exemplo a dar. Sempre. Se o livro conseguir provar isso mesmo a quem o ler... ótimo! Terá atingido exatamente o objetivo que me propus alcançar com ele.

É um livro também ele diferente. Não terá o toque e o cheiro do papel. Sairá apenas online. Poderia aqui dizer que é esse o caminho do futuro e tal. Ficar-me-ia bem dizer que foi opção minha. Não foi. Não foi sequer opção. Foi "saída única" para um tomo que foi escrito a custo zero (tal como toda a imagem foi feita e editada a custo zero - não há palavras que façam justiça ao trabalho e à postura do Júlio Barulho em todo o processo, desde o «Se confias em mim para te acompanhar, é claro que te acompanho!», dito "às cegas", até ao permanente "picar-miolos" para não desistir na procura de financiamento para o livro) a favor de uma causa e de uma instituição que falhou no processo de financiamento da obra, deixando quase cair o projeto por terra, mesmo na reta final. Para ficar de bem com um parceiro/sponsor que foi desde o início (desde o lançamento da ideia) o "patrocinador" da obra, que até fez exigências para suportar os custos da publicação e por fim se negou a libertar a verba (lembro que esse dinheiro não seria para mim - à exceção do pagamento de despesas inerentes às deslocações feitas para entrevistas - mas sim para paginação, impressão e edição do livro).

É assim. Está feito. Se calhar, está mesmo terminado. Muito embora, findo este (e mesmo depois de todos os problemas que me deu este projeto), tenha vontade de fazer outro livro, continuando aquilo que comecei com o livro "Testemunhos de Ouro" e perceber se o desporto paralímpico português sai reforçado dos "Jogos" de Londres em 2012, se há um plano para a paralimpíada do Rio de Janeiro em 2016 e se haverá pessoas novas a entrar para o desporto adaptado tomando conhecimento das histórias de vida dos atletas que representam (e/ou representaram, no passado) Portugal em Jogos Paralímpicos. Nunca nada está totalmente terminado, de facto. Mas não sei se um segundo livro sobre o assunto será sequer começado. Terei de pensar muito bem no assunto, a ponto de perceber se vale a pena ou se é melhor, simplesmente, "deixar ir".


O livro, "antes" e "depois".
Em cima, o caderno onde tomei todas as notas durante as entrevistas.
Em baixo,  a capa final do livro.


domingo, agosto 05, 2012

"As férias dos políticos" (crónica para tv)

Já o escrevi: a minha relação com os políticos é gira. Pelo menos, para mim, é. Para eles, se calhar, não será assim tão aprazível.


Esta é a minha crónica sobre as férias de alguns dos principais políticos portugueses, feita para o "Combate de Blogs", da TVI24, programa do Filipe Caetano, cuja irresponsável conivência o torna tão culpado quanto eu de este tipo de coisas acontecerem em televisão. Ainda assim, devemos andar a fazer algo mal, porque - segundo o próprio Filipe - ainda não recebemos nenhum telefonema do Relvas.

quinta-feira, agosto 02, 2012

Pâssiu


Até hoje, dei-te todo o amor que podia. A partir de hoje, dou-te todo o amor que posso dar. Precisamente nove anos depois separo-me de ti. O amor que vais receber não serei eu a dá-lo pessoalmente mas tê-lo-ás através de quem agora cuida de ti. Terás uma vida diferente, melhor, do que aquela que te pude dar nos últimos nove anos. O que tens pela frente é uma vida sobretudo mais justa para ti. Espero que sejas muito feliz, mais (muito mais) do que foste até hoje. Saberei sempre de ti, mesmo sem te ver. Porque... não, não vou ver-te. O cordão umbilical corta-se aqui. É o que mais me custa, confesso. Mas sei que é o melhor. Para ti. Para mim. Não vou aqui recordar episódios bons e maus, desta (quase) década. São meus e teus. Prometo que não vou apagar-te da memória mas também não voltarei a ver muitas vezes mais estas fotos. Compreenderás que me custa vê-las. Ficas bem. Confio em quem cuida de ti. E vais aprender Inglês absolutamente correto. Serás um "englhisman" não tarda nada e farás, finalmente, jus ao teu nome "de berço". Mr Jenkins. Pâssiu. Adeus.






quinta-feira, julho 26, 2012

Dia dos Avós

Já não tenho. Lembro-me deles todos. Mas sinto muitas saudades mesmo é da minha Rosa.



A tua casa está assim. Estou certo de que sabes disso. Aliás, foste tu quem deixou aquelas flores nascer por entre as madeiras do peitoril da janela do teu quarto. Ninguém me convence do contrário. 

Limpar a(s) casa(s)






Há um momento em que tem mesmo de ser... Já não há mais por onde fugir, nem mais para quando adiar. Um acontecimento relevante costuma ser o "gatilho" para o tiro de partida numas limpezas que parecem ser a única coisa que interessa na vida, naquele preciso momento. Está a acontecer-me, agora. Antes das férias, antes do tal acontecimento relevante... ala que se faz tarde. O blog é "novo", o site está (quase) de cara lavada, a secretária onde o computador vive encaminha-se para um estado de arrumação raramente vista, o documento final está revisto e corrigido e falta muito pouco para estar finalmente terminado... e não tarda, também a vida para lá do que se escreve, do que aparece num ecrã de computador ou numa folha de papel, mudará. Não sou fã de novas fases, assim, por "dá cá aquela palha". Mas há um momento em que tem mesmo de ser...



quarta-feira, julho 25, 2012

FRESH START


Decidi tentar uma "nova vida" como blogger e refazer (literalmente) este meu "não-blog". O que fica para trás, fica no endereço "antigo": http://nuncamesmo.blogspot.com

A partir daqui, a mesma imagem (a de um "não-blog") mas num blog novo. Um fresh start.  E agora... Para a frente é que é caminho.